O mercado Pet Shop no Brasil está em franco crescimento. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para animais de Estimação (ABINET), aponta que o país movimentou R$ 18,9 bilhões em 2015.
Mercado que não se concentra apenas “dentro de casa”
As exportações movimentaram US$ 236,3 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 6,7 milhões. Esse número mostra a relevância do Brasil em nível global. Os EUA respondem por 42% do faturamento global do mercado PET, enquanto o Reino Unido tem 6,7%.
O Brasil está empatado com a Alemanha, na terceira posição, com 5,1% da participação global no mercado pet. (ABINET)
Mesmo sendo um importante player do mercado pet, o Brasil ainda tem um faturamento menor que o americano e o alemão. O lado positivo disso é que ainda temos espaço para crescer.
Ainda segundo a ABINET – no que diz respeito a animais domésticos – o país possui:
- 52,2 milhões de cães
- 37,9 milhões de pássaros
- 22,1 milhões de gatos
- 18 milhões de peixes
- 2,2 milhões de outros animais
O IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saúde (2013) – estimou que 44,3% dos lares brasileiros tinham pelo menos um cachorro – no sudeste essa proporção chegou a 58,6%.
O crescimento em valores movimentados, ano a ano, evidencia e deixa claro o quanto o setor pet tem crescido:
- 2011: R$ 12 bilhões
- 2012: R$ 14,2 bilhões
- 2013: R$ 15,2 bilhões
- 2014: R$ 16,7 bilhões
- 2015: R$ 18,0 bilhões
- 2016: R$ 18,9 bilhões
O crescimento é nítido e isso também é possível ver no número de estabelecimentos localizados no Brasil.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil (IPB), que tinha como objetivo entender a estrutura desse mercado, apontou que a maioria dos pet shops (29.000) é composta por empresas de pequeno porte – que possuem faturamento entre R$ 60 mil e R$ 100 mil. Essas lojas empregam, em média, até 3 funcionários. São outras 4.597 petshops de médio porte, com faturamento entre R$ 100 mil e R$ 250 mil.
Na outra ponta, são 97 megalojas, que têm faturamento mensal acima de R$ 750 mil. Esses negócios empregam, em média, 10 funcionários. Além disso, existe a força regional: são 234 megalojas que focam em regiões específicas e que tem faturamento mensal entre R$ 250 mil e R$ 750 mil reais mensais.
E mais: são 350 hospitais veterinários, com faturamento entre 450 mil e 700 mil.
O comportamento de compra do consumidor no mercado Pet Shop
Um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) indicou que 63% do brasileiros, com animais de estimação em casa, os consideram como parte da família, mesmo percentual dos EUA. Só que lá, o gasto médio é de US$ 375,00, enquanto aqui é de US$ 129,55.
O mesmo estudo da SBVC desenhou o perfil de compra do consumidor brasileiros. A base da pesquisa possui 500 respondentes, acima de 18 anos, das classes A, B e C, de todo o Brasil.
Outro dado importante apresentado no estudo, foi com relação ao canal de compra de produtos PET mais utilizados pelos consumidores:
- Pet Shops menores: 63%
- Super / Hipermercado: 42,6%
- Megalojas PET: 21%
- Clínicas ou hospitais veterinários: 13,6%
- E-commerce: 9,6%
- Outros local: 0,6%
A maior parte dos consumidores realiza compras pelos menos uma vês por mês. E os indicadores mostram um crescimento significativo do setor.
A importância do monitoramento de mercado Pet Shop
O crescimento do setor faz com que novos empreendedores, ou mesmo as grandes redes, passem a olhar com mais atenção para ele, o que proporciona investimentos mais agressivos e um mercado mais competitivo – que movimenta fornecedores e gera novas opções aos consumidores.
Esse aumento da concorrência – sobretudo para as megalojas – exige atenção quanto a forma como o mercado tem se comportado, principalmente para as lojas que competem pelo mesmo target.
É preciso entender como os concorrentes têm definido sortimento, preço e posicionamento e traçar estratégias assertivas para garantir sua “fatia de mercado”.
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