Você sabe qual o método mais indicado para definir o preço de venda dos seus produtos?
A precificação certa pode gerar melhores resultados para o seu negócio sem que, necessariamente, ele tenha que aumentar o esforço comercial, sabia?
Por isso, saber como calcular o preço de venda do seu varejo é imprescindível para alcançar um melhor desempenho em sua empresa.
No entanto, ao contrário do que muitos podem pensar, precificar não é apenas “colocar uma margem sobre o custo”. É preciso conhecer os elementos que formam o preço de venda e como eles devem trabalhar juntos para chegar ao valor ideal.
A seguir, conversaremos mais sobre o tema. Acompanhe!
O que é preço de venda
Preço de venda é o valor monetário que uma empresa estipula para seus produtos ou serviços. Basicamente, ele é formado por: custos, despesas e lucro (o que abordaremos em detalhes, mais a frente).
Além desses elementos, é necessário observar questões de mercado que influenciam a precificação; entre eles, estão: concorrência, sazonalidade e percepção de valor do comprador.
Como calcular o preço de venda – Passo a Passo
Vamos focar nos fatores centrais que formam o preço, está bem? Eles são determinantes para que a empresa opere de maneira saudável, cobrindo os seus gastos, e com lucro em sua atividade.
Veja, então, este passo a passo que preparamos para você:
1 – Descubra os seus custos
A primeira etapa é saber quais são os custos do negócio. Esse gasto está diretamente relacionado à atividade central da empresa.
Dessa forma, se ela é uma fábrica, os custos estão atrelados à produção de bens. No caso do comércio, eles são gastos operacionais e de comercialização. Por fim, os custos dos prestadores de serviços estão ligados à execução do trabalho.
Os custos podem ser divididos em:
- Fixos – não se alteram em função do volume produzido/comercializado/prestado
Exemplo: aluguel do espaço físico de um supermercado - Variáveis – se alteram em função do volume produzido/comercializado/prestado
Exemplo: sacolas distribuídas nas vendas de uma farmácia
2 – Saiba as suas despesas
As despesas também são uma forma de gasto; mas, ao contrário dos custos, elas não estão diretamente associadas às tarefas centrais da empresa.
Um varejista, por exemplo, tem despesas com serviços de Contabilidade. O valor pago ao contador todo mês não está relacionado às vendas realizadas em seu balcão, percebe?
Alguns exemplos de despesas são: impostos, materiais para escritório e conta de telefone.
3 – Estipule o lucro desejado
Até aqui, vimos como identificar custos e despesas – que são as saídas do caixa da empresa. Agora, vamos entender o elemento que traz a entrada de dinheiro para o negócio: o lucro.
Em termos gerais, o lucro é a quantia que “sobra” do preço de venda depois que os gastos foram pagos.
Com ele, a organização faz investimentos e melhorias internas e, ainda, remunera seus sócios, acionistas e outros envolvidos.
Ainda que seja um “excedente” após o pagamento das contas, o lucro precisa ser estimado.
Essa é uma decisão que cabe aos administradores e à alta gestão da empresa.
Mas, além de acompanhar o que foi decidido por estes profissionais, a companhia deve observar as práticas de mercado, em que cada segmento tem médias de margem de lucro.
Vale observar que a lucratividade pode se alterar segundo as estratégias do negócio e das categorias de itens, além de outros fatores.
Uma empresa pode abaixar a sua margem de lucro durante um determinado período a fim de alavancar a sua participação de mercado frente aos concorrentes, por exemplo.
É possível, ainda, determinar percentuais de lucro diferentes para produtos, marcas e categorias diversas, a fim de estabelecer os posicionamentos desejados.
4 – Reúna custos, despesas e lucro para encontrar o preço de vendas
Chegou o momento de falarmos sobre a precificação. Então, depois de apurar os 3 elementos que mencionamos, você deve usar esta fórmula:
Preço de venda = custos + despesas + lucro
Vamos supor que um lojista tenha adquirido uma mercadoria pelo valor de R$10. Suas despesas totais divididas pelo número de produtos vendidos ao mês é de R$5. O empresário espera ter um lucro de R$7,50 com a venda.
Então, a precificação deste item deverá ser:
Preço de venda = R$10 + R$5 + R$7,50 = R$22,50
Markup é um bom método de precificação?
Você já deve ter ouvido falar em markup, certo? Essa é uma maneira para calcular o preço que consiste em ter um índice multiplicador para aplicar aos custos do negócio.
Isto é, a organização determina um número que considera suficiente para cobrir despesas e para o lucro. Então, ela o utiliza sobre os gastos a fim de chegar a um preço final.
Se o custo de um item é R$ 8 e o markup é “2”, o preço deste produto será R$16 (ou R$8 x 2).
Apesar de ser uma técnica prática, ela pode não englobar adequadamente todos os gastos de um negócio.
Por isso, é importante ficar atento aos elementos de precificação para não sair no prejuízo, está bem?
5 – Analise a prática de precificação da concorrência
Seria realmente muito bom para a empresa se os preços fossem formulados somente com estes dados, certo?
Afinal, os custos e as despesas seriam cobertos e a organização ainda teria o seu lucro garantido.
No entanto, sabemos que no mundo dos negócios, esse cenário está longe de ser real. Por isso, é importante estar atento à precificação dos concorrentes.
O preço praticado por eles é um termômetro do que os compradores estão dispostos a pagar pelos bens e serviços.
Além disso, acompanhar o que eles têm feito é uma forma de analisar com mais precisão se os valores da empresa estão dentro das margens aceitas pelo mercado.
Nesse sentido, o monitoramento da concorrência é necessário para a precificação das empresas a fim de validar os valores determinados.
Com a InfoPrice, o seu negócio pode monitorar os preços de mais de 50 mil empresas distribuídas por todo o país, sabia?
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