A Experiência de Compra no varejo, é uma estratégia muito utilizada para atender melhor clientes e consumidores.
A experiência de compra no varejo deixou de ser um luxo de poucas empresa! O consumidor tem se tornado cada vez mais criterioso ao comprar, fazendo pesquisas, procurando itens diferenciados e sendo exigente quanto à qualidade do produto e atendimento da loja onde irá comprá-lo.
A mudança impulsiona os lojistas a se adaptarem a esse público, melhorando e personalizando a experiência de compra no varejo para cada grupo que atendem.
A personalização pode ser embasada em diversas percepções como:
- Padrões de comportamento de consumo
- Regiões com maior e menor ticket médio
- Preço que o cliente está disposto a pagar pelo item em cada local
- A venda de produtos de categorias low cost ou premium
- Nichos de mercado com base na venda de itens de uma categoria específica
- Posicionamento de concorrentes e busca por diferenciais competitivos
- Oportunidades de abertura de novas lojas com portfólio segmentado
Dados de alta confiabilidade podem nortear ações rápidas, como alterações de preço, ou até mesmo a personalização de toda uma loja para atender melhor o cliente local.
Vantagens em personalizar a experiência de compra no varejo
A seguir estão algumas vantagens do mercado oferecer uma experiência de compra no varejo que seja customizada:
1) A loja se torna mais flexível
Ao personalizar a experiência de compra no varejo, o mercado passa a ser “mais flexível” e adaptável à expectativa do público. Ele começa a interpretar melhor as ramificações do público – por região, classe social, cultura e comportamento – e consegue se adaptar para contemplar perfis diferenciados, atendendo-os melhor.
A HomeRefill é um exemplo de empresa que decidiu se ajustar ao consumidor, oferecendo a seus clientes a possibilidade de receber, uma reposição mensal dos itens de supermercado que costuma comprar. A empresa conseguiu gerar maior proximidade com o consumidor e ter maior previsibilidade de estoque!
O varejista precisa se atentar a dois pontos fundamentais sobre isso:
1) Que o conhecimento sobre o público seja obtido por meio de dados confiáveis
2) Que estas métricas sejam agrupadas conforme padrões de comportamento, como perfis que buscam por preços baixos, produtos premium, produtos naturais, para o público infantil, comodidade na compra de itens de uma mesma categoria, etc.
Com uma pequena adaptação do varejo será capaz de atender os desejos de um público comum, que compartilha das mesmas necessidades de forma sempre personalizada!
2) O cliente se sente contemplado
Quando personalizada, a experiência de compra no varejo tende a melhorar significativamente a relação que um grupo de clientes mantém com a loja. Isso ocorre porque é como se o varejista tivesse se adaptado exclusivamente para atender cada um daqueles indivíduos.
Em geral, o que costuma estar por trás disso é a identificação de um padrão de público em determinada região. Ao identificar uma alta demanda por produtos específicos, a loja se adapta e consegue atender a muitos consumidores uma só vez.
Um exemplo claro é o sucesso dos clubes de assinatura, que no Brasil, já são mais de 200 opções, e totalizavam 400 mil assinantes em 2016. Esses negócios souberam entender demandas do mercado e se tornaram mais flexíveis, criando sistemas de delivery mensal de itens segmentados para determinados perfis de público.
O cliente se sente representado e o lojista consegue criar uma atmosfera positiva que contribui na fidelização daquele grupo de clientes.
3) Padrões viabilizam a personalização
Pode parecer desafiador viabilizar a personalização da experiência de compra no varejo, visto que cada indivíduo possui um conjunto de valores e interesses bastante específicos. Por isso, há uma tendência do mercado em se direcionar para uma “customização em massa”. O conceito é uma forma de equilibrar a expectativa dos clientes com as contas da varejista.
Funciona assim: a varejista utiliza novas tecnologias, plataformas e bons relatórios de inteligência de dados para entender melhor o mercado, concorrentes e seu público-alvo. Desta forma, obtêm dados qualificados que mostram padrões de comportamento de compra de um grupo. Como, por exemplo, o crescimento do interesse por cervejas artesanais, itens importados, orgânicos e outras categorias de produtos.
Por estes dados, varejistas conseguem melhorar a disposição dos produtos nas prateleiras do mercado, criar setores específicos para esses grupos, trazer novos SKUs nesta categoria e até mesmo promover experiências sensoriais que estimulam a compra de certos itens.
As ações tomadas contemplam todo um grupo de clientes, que gera uma receita relevante para o mercado e que justifica o investimento. Por outro lado, cada cliente se sente individualmente atendido e respeitado.
Estas são as principais razões para os lojistas avaliarem personalizar a experiência de compra no varejo para seus clientes. Com um bom embasamento em dados, é possível segmentar estes padrões comportamentais e fazer investimentos controlados, mas que geram ótimo retorno em receita e melhora de relacionamento com o cliente!
Um caminho para aplicar a executar experiência de compra é a partir do conceito de INTELIGÊNCIA DE PREÇOS. Você sabe o que é?