Manter as mercadorias em níveis adequados para o atendimento ao público é um cuidado que o varejo precisa ter, certo? Nesse sentido, o estoque mínimo é um conhecimento que deve fazer parte do repertório dos profissionais que trabalham em supermercados.
Neste conteúdo, você entenderá detalhes sobre o tema. Então, continue com a gente e saiba mais sobre o estoque mínimo!
Afinal, o que é estoque mínimo?
Segundo Weichert Filho, estoque mínimo é a “quantidade mínima de materiais armazenada em almoxarifado, para garantir os eventuais atrasos nas entregas ou nas compras de materiais”. Em outras palavras, é a quantia de produtos que deve ser mantida para evitar rupturas.
Assim, o cálculo desse número e a manutenção dos níveis estocados ajuda o varejista a atender à demanda do público até o próximo reabastecimento.
Qual a importância deste conceito para a gestão do varejo?
A descoberta do valor é essencial para assegurar a disponibilidade de mercadorias, prevenindo faltas e, consequentemente, a insatisfação da clientela. O entendimento do estoque mínimo ajuda a otimizar a gestão de inventário, reduzindo custos com excesso de itens e espaço de armazenagem.
Manter um volume adequado de produtos estocados também contribui para equilibrar a oferta e a demanda, melhorando o fluxo de caixa e a eficiência operacional do varejo. Além do mais, a ação permite que a gestão tome decisões estratégicas com base em dados precisos e atualizados.
Qual a diferença entre estoque mínimo e estoque de segurança?
Certas definições têm nomes semelhantes, mas apresentam conceitos diferentes. Esse é o caso do estoque mínimo e de segurança — o que vamos entender agora.
Como vimos, o estoque mínimo é a quantidade mínima necessária para garantir as operações até o próximo fornecimento. Já o estoque de segurança é uma reserva adicional para cobrir imprevistos, como variações na demanda ou atrasos na reposição.
Logo, enquanto o estoque mínimo assegura a continuidade das vendas diárias, o estoque de segurança protege contra situações inesperadas. Os conceitos são complementares e fazem parte de um gerenciamento de qualidade.
Por que é importante calcular o estoque mínimo?
Descobrir o estoque mínimo e manter a quantidade adequada de produtos previne a falta de itens essenciais, não é mesmo?
Além disso, a prática colabora para a redução de custos com excesso de estoque, uma vez que compras adicionais poderão ser evitadas. Dessa forma, o varejista otimiza o espaço de armazenagem e minimiza custos operacionais, reduzindo o desperdício de recursos.
Melhorar o planejamento e reposição de mercadorias é mais um ponto que reforça a importância do estoque mínimo. O controle preciso da quantia possibilita planejar reposições com estratégia, baseando-se em dados reais de consumo e evitando excessos ou faltas.
Por fim, o cálculo impacta diretamente na satisfação do cliente. Afinal, garantir a disponibilidade dos produtos desejados aumenta a confiança dos compradores no varejista e promove a fidelização da clientela.
Fatores a serem considerados
Antes de chegar ao dado, é preciso entender que certos fatores impactam a sua descoberta. Confira os elementos que você precisa observar para o cálculo:
- demanda do produto: volume de vendas e procura pelos clientes;
- tempo de reposição (lead time): período entre o pedido ao fornecedor e a entrega;
- variabilidade da demanda: flutuações na quantidade de produtos solicitados;
- condições do mercado e sazonalidade: mudanças no ambiente e oscilações na demanda;
- políticas de fornecimento: regras e condições impostas pelos fornecedores.
Considerar esses fatores é essencial para descobrir o valor com precisão e, assim, assegurar um estoque alinhado com as reais necessidades do negócio.
Como calcular o estoque mínimo no varejo?
Agora que você conhece as principais informações sobre o estoque mínimo, está na hora de saber como calculá-lo. Uma fórmula simples nos ajuda nessa descoberta; veja:
Estoque mínimo = demanda média × tempo de reposição
Em que:
- demanda média: quantidade média de produtos vendidos em determinado tempo;
- tempo de reposição (ou lead time): período entre o pedido ao fornecedor e a entrega dos itens.
Vamos conferir esse cálculo na prática? Imagine que um supermercado vende 100 caixas de leite por dia e o tempo de reposição do laticínio é de 5 dias. Logo, o estoque mínimo será:
Estoque mínimo = 100 × 5 = 500 unidades.
Então, a empresa precisa se organizar para manter 500 unidades estocadas diariamente a fim de evitar rupturas no estoque. Viu como é simples?
Boas práticas para gestão de estoque mínimo
Você pode se perguntar: afinal, o que fazer com o número encontrado? Algumas ações o ajudarão na gestão do estoque.
A primeira delas é monitorar o valor e ajustá-lo conforme a demanda se altera; assim, será mais fácil ter um número preciso. Usar sistemas automatizados também facilita o controle e a análise de dados em tempo real, proporcionando mais agilidade à tomada de decisão.
Integrar essas ferramentas com fornecedores é ainda uma boa prática, já que ela melhora a comunicação e a eficiência no reabastecimento.
Ademais, treinar a equipe garante que todos entendam a importância do estoque mínimo e saibam como gerenciá-lo corretamente.
Essas práticas, quando aplicadas em conjunto, contribuem para manter o equilíbrio entre oferta e demanda, otimizando os recursos e aumentando a satisfação do cliente.
Erros comuns na gestão do estoque mínimo
Além de observar ações que geram bons resultados para o gerenciamento do estoque mínimo, a análise de erros comuns é bastante eficaz. Estas medidas devem ser evitadas:
- subestimar a demanda é um erro crítico, pois leva a rupturas de estoque e perda de vendas;
- não considerar o tempo de reposição correto pode resultar em falta de produtos, afetando o atendimento ao cliente;
- a falta de atualização dos dados compromete a precisão dos cálculos e pode gerar excesso ou falta de inventário;
- ignorar a variabilidade da demanda impede uma boa gestão porque não considera as flutuações nas vendas.
Prevenir erros como esses é importante para garantir um estoque adequado e otimizar a operação da empresa.
Como vimos, o estoque mínimo é muito relevante para o varejo porque, uma vez descoberto, serve como informação para evitar rupturas. Ainda que demande certos cuidados, o seu cálculo é simples e ajuda gestores a se manterem bem informados sobre os níveis necessários de produtos.
Quer saber mais? Então, veja este conteúdo: inteligência na gôndola!