Canal de Venda para Supermercados

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Em tempos de transformação digital, os supermercados precisam repensar suas estratégias relacionadas ao canal de venda. 

O omnichannel já é uma realidade para muitos setores e também vem se consolidando no varejo de alimentos.

Entretanto, será que é realmente necessário estar em vários canais ao mesmo tempo? Como fica a operacionalização e a precificação destes pontos de venda? 

Siga com a gente por esta leitura e conheça as principais informações sobre os canais de venda para supermercados.

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Quais são os principais canais de venda para supermercados

O comércio alimentício tem uma longa e diversificada história; desde a venda em feiras ao ar livre, passando pelos mercadinhos de bairro, indo até a gigantes do setor (com tecnologias de ponta), o segmento tem uma extensa lista de canais.

Mas, afinal, o que é um canal de venda? Resumidamente, trata-se do meio pelo qual uma empresa comercializa seus itens ao público.

Ainda antes da transformação digital, o varejo físico já era bastante diversificado em seus canais. Então, pontos de venda com foco em atendimento local, lojas mais estruturadas e grandes varejistas marcavam o período.

À época, a comercialização virtual feita por intermédio do telefone e a venda direta (como vendedores de porta a porta) também eram práticas comuns.

Agora, a internet ampliou as possibilidades do segmento e as lojas online ganharam espaço.

Logo abaixo, conversamos com mais detalhes sobre cada um destes canais de vendas para supermercados. Vamos conferir?

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Canal de venda físico

Todo tipo de comércio para o qual o cliente deve se dirigir fisicamente para efetuar a transação pode ser considerado um canal de venda físico.

Ele tem algumas particularidades – como estratégias de trade marketing para exposição dos itens no ponto de venda, layout e serviços de embalagem, por exemplo.

O canal de venda físico para supermercados é o mais tradicional e que representa a maior parte do faturamento do varejo, de acordo com pesquisa realizada pela TOTVS.

Confira os principais tipos: 

Supermercados de vizinhança

Segundo Eliane De Castro Bernardino, em seu livro Marketing de varejo na era omnichannel: “este tipo de loja tem foco em preço e no relacionamento mais estreito com a comunidade. Costuma ter até 400 m² e não possui muitos itens perecíveis, nem variedade de marcas”.

A modalidade tem sortimento limitado até 1.700 SKUs e preza pelo atendimento em suas operações.

Supermercados tradicionais

Os modelos tradicionais ou convencionais de supermercado são lojas de porte médio e autosserviço. Geralmente têm entre 700 e 2.500 m², com aproximadamente 2.500 SKUs, especialmente em gêneros alimentícios.

Ainda de acordo com Eliane, o foco deste canal físico pode ser em preço, atendimento ou em variedade. 

Superlojas

Com área entre 3 mil e 5 mil m² e cerca de 14 mil SKUs, as superlojas têm porte maior. Sua atenção está na venda de alimentos, mas mescla produtos de bazar, além de cama, mesa e banho.

Hipermercado

Os hipermercados, que têm em média 7 mil m² e 40 mil SKUs, diversificam o seu negócio em variedade de produtos alimentares (cerca de 2/3 das vendas) e não-alimentares (cerca de 1/3 das vendas).

Atacarejo

Um dos canais físicos de supermercados que vem crescendo no Brasil, o “cash & carry”, abrasileirado para “atacarejo“, é a mistura entre atacado e varejo. Ele tem de 7 mil a 10 mil SKUs e cerca de 1.500 m².

Canal de venda virtual

Considerando o conceito do outro canal, podemos dizer que a venda virtual é aquela que não precisa do contato físico entre lojista e cliente para que seja realizada

Neste formato, é preciso observar questões como a boa apresentação dos itens, formas de pagamento e logística, com foco na entrega. 

Ainda segundo a TOTVS, 94% dos varejistas possuem ao menos um canal de vendas digital.

Veja detalhes:

Loja online – site ou aplicativo

O e-commerce é um espaço na internet pelo qual o varejista pode comercializar os seus produtos. Ele pode ser operacionalizado tanto através de sites, quanto por aplicativos. 

Este canal virtual já chegou a representar cerca de 18% das vendas no varejo, em seu recorde histórico mensurado por MCC-ENET.

Chat-commerce

Qualquer venda realizada por apps de mensagem – como WhatsApp – pode ser definida como chat-commerce. De acordo com pesquisa Chat-commerce Report Brasil, 50% das pessoas que compram online fazem suas transações através das mídias sociais e plataformas de mensagens.

Televendas

As tradicionais vendas realizadas pelo telefone ainda são uma realidade para o varejo do país. O chamado telemarketing receptivo pode ser uma opção de venda para o supermercado, atendendo às solicitações dos clientes que entram em contato com a central de atendimento.

O omnichannel já é realidade para os supermercados

Diante de tantos canais de venda possíveis, a escolha por um ou por outro pode ser uma missão difícil para os varejistas.

Mas, é importante que a decisão de investimento em novos pontos de venda seja estratégica, a fim de alcançar os melhores resultados.

A transformação digital e a mudança no comportamento do consumidor forçaram os negócios a atuarem também de maneira diversificada. Entretanto, nem todo canal é adequado ou necessário para todo varejo. 

O fundamental é:

  • Identificar pontos de oportunidade;
  • Ponderar a relação de ganhos-riscos; e 
  • Avaliar se a abertura do novo canal é realmente vantajosa para o negócio.

Feito isso, é necessário integrar os diferentes pontos de venda – o chamado omnichannel. Com ele, a empresa consegue criar uma conexão entre todos os canais.

Assim, o comprador consegue obter a mesma (e excelente) experiência em qualquer contato que ele tiver com o varejista – seja nos pontos físicos, seja nos virtuais.

Uma das questões recorrentemente levantadas sobre a omnicanalidade é: o preço tem que ser o mesmo em todos os canais? A resposta é: depende das estratégias de precificação do lojista.

Um mercado de vizinhança, por exemplo, pode lançar descontos especiais para quem fizer as suas compras pelo aplicativo da empresa, estimulando o novo canal digital.

Em resumo:

  • Os supermercados podem atuar em canais físicos e/ou virtuais;
  • A omnicanalidade é a real integração entre todos os canais de venda.

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