A indústria de alimentos é um dos setores mais importantes na vida do consumidor. Em 2017 fechou o ano com um crescimento de 1,2% acima do registrado em 2016. Para se ter uma ideia, o valor superou o PIB nacional daquele ano que fechou em 1,0%.
Apesar disso, para muitas fabricantes ainda é um desafio manter a lucratividade do negócio, diminuindo custos e aumentando a margem de lucro. Desde manter o interesse do consumidor a longo prazo como as próprias peculiaridades do setor, que precisa lidar, frequentemente, com curtos prazos de validade e um bom giro de estoque; tudo isso são fatores a serem superados.
Pensando nisso, separamos a seguir 5 dicas essenciais para aumentar a receita de quem atua na indústria de alimentos. Confira:
1) Acompanhe as tendências de mercado
Segundo a agência de inteligência de mercado Mintel, 2018 será um ano marcado por cinco tendências-chave que vão impactar o mercado mundial de alimentos e bebidas.
A lista inclui fatores como a transparência total nos rótulos de produtos e maiores investimentos em alimentação que promova benefícios nutricionais, físicos ou emocionais, ou que gerem uma nova experiência e sensações diferentes.
Acompanhar tais tendências no desenvolvimento de novos produtos é importante para atender as demandas do novo consumidor e manter sua indústria de alimentos competitiva.
2) Negocie melhor a compra de matérias-primas e embalagens
É natural que as fabricantes tenham alguns fornecedores com quem nutrem uma relação de maior proximidade e confiança ao longo do tempo.
Além disso, é preciso prezar por boa qualidade das matérias-primas e embalagens para manter o padrão de seus produtos e atender melhor os clientes.
Mesmo assim, às vezes os custos de aquisição destes materiais acabam ficando um pouco altos, comprometendo parte da sua lucratividade. Uma boa negociação, mostrando o quanto sua indústria contribui na parceria entre vocês, pode ajudá-lo a comprar mais por menos.
3) Ajuste sua margem conforme o preço de venda no varejo
Soluções em inteligência de preço e mercado podem mostrar como os varejistas vendem seu produto ao redor do país e valores praticados por eles no varejo físico.
Com isso, é possível entender a dinâmica de mercado e quanto os clientes estão dispostos a pagar por seu produto em cada praça.
Isso pode ajudá-lo a traçar um posicionamento de marca pelo preço e, se preferir, baseado no comportamento de cada região. É uma forma de conquistar a melhor margem de lucro possível dentro de sua estratégia considerando a realidade local do público consumidor.
4) Otimize a gestão de seu estoque
O estoque pode representar um alto valor nos custos da operação. Ele é essencial, claro, mas uma má gestão pode implicar em perdas desnecessárias.
Por isso, sempre mantenha todos os itens sob controle em um inventário. Faça a organização dos produtos por categoria e conforme as datas de vencimento, já que os prazos de validade curtos podem gerar mais perdas para o negócio.
Também não deixe de aumentar a produção dos alimentos mais relevantes para o negócio e que possuem uma demanda mais alta para que nunca faltem nas prateleiras dos supermercados.
5) Trace um bom plano de marketing e vendas
Se a sua operação está controlada e seu preço e posicionamento de venda estão bem definidos, é hora de investir na expansão das vendas na indústria de alimentos.
Isso envolve, é claro, a criação e ativação de um bom plano de marketing e vendas. É preciso posicionar a marca junto aos varejistas que irão revender o produto, mas igualmente conscientizar o consumidor sobre os diferenciais e benefícios dos itens que você vende.
Com isso, é possível criar diferentes estratégias de marketing e em vários canais. Além disso, será possível planejar ações para os pontos de venda, com degustações do produto nas lojas mais relevantes dentro da sua estratégia.
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