A extensão de linha de produtos ocorre quando a fabricante decide ampliar seu sortimento de produtos a partir de um item existente. Normalmente, cujas vendas já são bem sucedidas.
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Alguns exemplos de extensão de linha de produtos são:
- Marca de sucos de laranja que decide vender sucos similares, mas nos sabores: limão, uva, morango e etc;
- Marca de chocolates que decide lançar a mesma versão do produto campeão de vendas nas opções light e diet;
- Marca de perfume que lança uma versão do item favorito em volume menor, para carregar na bolsa;
- Marca de celular que opta por lançar uma edição especial do aparelho em uma cor diferente.
O produto é o mesmo, porém a fabricante estende a linha desse produto criando uma variação para ele em cores, sabores, tamanhos, volume, etc. Ela faz uma nova aposta, mas em um mercado que ela já domina e tem bastante experiência.
Um dos objetivos dessa estratégia é expandir o nome da marca principal, aumentando o market share e explorando novos mercados ao atender necessidades de outros consumidores ou segmentos.
Já as vantagens de apostar na extensão de linha de produtos são no sentido de que os investimentos são relativamente baixos: a fabricante já possui uma fórmula bem sucedida e irá apenas fazer uma pequena modificação no item existente. Além disso, os riscos são menores já que os consumidores já estão envolvidos com o produto principal e terão maior facilidade em experimentar o item novo.
Leia também: O que é e como funciona o Gerenciamento de Categoria?
Como identificar novos produtos para o seu sortimento?
Um jeito bem simples de identificar novos itens para adicionar ao seu sortimento é monitorando a linha de produtos da concorrência. Desta maneira, você consegue saber quais itens ainda podem ser explorados na categoria que você atua.
Como a extensão de linha de produtos se diferencia da extensão de marca?
Enquanto a extensão de linha de produtos promove uma mudança de baixo risco em um produto já existente e com boa adesão no mercado, a extensão de marca geralmente se caracteriza por um alto risco, onde a fabricante decide “se aventurar” em um novo segmento.
Alguns exemplos de extensão de marca são:
- Ferrari – iniciou no ramo de automóveis, e hoje também atua no mercado de perfumes, camisas e sapatos;
- Yamaha – iniciou no ramo da fabricação de instrumentos musicais (pianos e órgãos), e hoje também vende motocicletas, barcos e jet skis;
- Caterpillar Inc. – iniciou no ramo de fabricação de escavadeiras, máquinas e motores pesados para a construção civil, hoje oferece botas, roupas, relógios e capas protetoras de celular;
- Mormaii – iniciou como fabricante de roupas para surfistas, e hoje possui contratos de licenciamento para embalagens de barra de cereal, violões, tablets e tem até mesmo uma rede de franquias de academias de pilates em nome da marca.
Em resumo: ao contrário do que ocorre na extensão de linha de produtos, quando falamos em extensão de marca o produto é completamente modificado. A empresa faz uma aposta em um mercado que ela não domina e ainda não possui nenhum reconhecimento.
Um dos objetivos dessa estratégia é que o novo mercado contribua para o crescimento da empresa. Mas é preciso alguns cuidados ao adotar essa estratégia, para que a marca não perca sua essência e/ou sua reputação duramente construída.
A maior vantagem é a possibilidade de crescimento, porém os investimentos são altos, pois a marca precisa criar uma reputação nesse novo segmento que está explorando.
Além disso, a estratégia precisa ser bem formulada, pois os riscos são altos. Uma má escolha de mercado pode comprometer não apenas o novo direcionamento, mas também a tradição que a marca já possui em seu segmento.
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